CONCEITO DE MERCADO FINANCEIRO
O mercado financeiro pode ser definido como o fluxo de compra e venda de moeda, crédito, câmbio, seguro entre os agentes econômicos superavitários e os agentes econômicos deficitários, criando um ambiente fictício onde os investidores e os tomadores de recursos se encontram para negociar. São várias as referências sobre a origem do Mercado Financeiro, e conhecê-la é importante para entender seu conceito e posteriormente estudar os segmentos deste mercado.
Propriedade Privada
- Surgem os agentes superavitários e agentes deficitários
- Surge a moeda-mercadoria e inicia o escambo
- Intermediação direta entre os agentes econômicos
Intermediação Financeira Direta (Dificuldades)
- Impossibilidade de constituir poupança
- Dificuldade de encontro entre os agentes econômicos
- Demora na negociação
Intermediação Financeira Direta (Dificuldades)
- Grande risco nas negociações
- Falta de confiança entre os agentes econômicos
- Variação de valor da moeda mercadoria
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA INDIRETA
Surge então o intermediador financeiro, negociador que viajava e mantinha contato entre espécie de os interessados e realizava a intermediação entre os agentes econômicos, cobrando pelo seu serviço, mas criando uma confiança no negócio realizado.
Vantagens da Intermediação Financeira Indireta
- Menor risco nas negociações
- Maior rapidez nas negociações
- O intermediador era alguém de confiança que garantia a negociação
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA INDIRETA
Na intermediação financeira indireta surgem os custos da negociação, que variavam conforme o tipo de negociação e os riscos sofridos pelo intermediador.
MOEDA-MERCADORIA E SUA EVOLUÇÃO
Na época da prática do ESCAMBO, a moeda-mercadoria gerava um grande empecilho nas negociações por perecer facilmente e por estar muito sujeita às variações da lei da oferta e procura. Por isso os agentes econômicos e os intermediadores necessitavam de uma moeda que pudesse ser estocada – poupança – e pudesse ter uma variação menor de seu valor.
Surgem então as novas formas de moeda, desde conchas domar,
sementes, plumas, passando pelas moedas metálicas com metal precioso até as
conhecidas e atuais moedas metálicas (de metal não precioso) e papel-moeda,
para atender às necessidades cada vez maiores de intermediação financeira.
Segundo relatos históricos, uma das primeiras versões de
moeda surgiu na Mesopotâmia por volta do ano 3 mil a.C.
A moeda era chamada shekel, e além de servir de unidade monetária também servia de unidade de medida e era usada tanto para determinar o peso da cevada quanto para definir o peso de determinados metais, como o cobre e o bronze, por exemplo.
Quanto à cevada, cada unidade de shekel correspondia a
aproximadamente 11 gramas ou aproximadamente 180 grãos do cereal. Diversas
outras cidades-estados também criaram suas e desenvolveram seus mercados
financeiros, surgindo vários outros conceitos: empréstimo, fiança, moedas,
contrato, dívidas, juros.
Por volta do ano de 700 a.C., surgiram as primeiras moedas
de prata, na Grécia, e as de ouro, perto de 390 a.C., na Macedônia — e essas
inclusive já vinham com figuras cunhadas em uma de suas faces! Já as primeiras
cédulas de papel começaram a ser usadas na China, durante a Dinastia Song, lá
no comecinho do século 7
Atualmente, além das moedas físicas (metálica e papel) há
ainda dois tipos de moedas: a Moeda Eletrônica e a Moeda Virtual.
A Moeda Eletrônica está prevista na Lei 12.865/2013 se
caracteriza como recursos em reais (moeda física) mantidos em meio eletrônico
que permitem ao usuário realizar pagamentos (cartões de crédito e débito,
cartões pré-pagos e transações via telefone ou aplicativo).
A Moeda Virtual ou Cripto moeda corresponde a
representações digitais de valor que não são emitidas por Banco Central ou
outra autoridade monetária. O seu valor decorre da confiança depositada nas
regras de funcionamento e na cadeia de participantes.
As moedas virtuais não são emitidas, garantidas ou
reguladas pelo Banco Central. Possuem forma, denominação e valor próprios, ou
seja, não se trata de moedas oficiais.
As moedas digitais ou virtuais ou criptomoedas têm suas
transações apenas por meio digital, são criadas e negociadas a partir de
sistemas digitais.
As criptomoedas não têm nacionalidade, como ocorre comas
moedas físicas e não seguem regulamentações de nenhum Banco Central.
Assim como a moeda física, a moeda virtual também sofre variação,
mas influenciada por fatores diferentes.
ESPECIALIZAÇÃO DO INTERMEDIADOR FINANCEIRO
Com a evolução da Intermediação Financeira Indireta, o intermediador financeiro passou a se especializar e também a se fixar em um local, onde poderia ser procurado por aqueles agentes econômicos que necessitassem negociar. Surgem então as primeiras bolsas de valores, bancos e caixas de pecúlio.
FIGURA DO ESTADO
Junto com a evolução do mercado financeiro, o Estado passou a fiscalizar as intermediações com o fim de evitar abusos e fraudes dos intermediadores, protegendo os agentes econômicos e controlando a economia interna. Tal atuação do Estado gerou um clima de maior segurança nas negociações, aumentando o fluxo dos negócios.
Fatores Evolutivos do Mercado Financeiro
- Surgimento da Intermediação Financeira Indireta e Especialização do Intermediador
- Mudança e aperfeiçoamento da Moeda-Mercadoria.
- Intervenção do Estado
SEGMENTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Como vimos, o Mercado Financeiro é um ambiente de negociação de produtos financeiros entre dois sujeitos que têm interesses complementares e intenção de fechar um acordo, através de um intermediador financeiro. Tais sujeitos são os agentes econômicos superavitário e deficitário, ou seja, quem empresta dinheiro e quem toma emprestado para devolver com juros.
Entretanto, são diversos os tipos de acordo entre os
agentes econômicos, o que gerou uma especialização e segmentação do Mercado
Financeiro.
Atualmente, a maioria dos autores reconhece que o mercado financeiro
pode ser dividido em cinco segmentos, com exceção de alguns estudiosos que
divergem quanto ao Mercado de Seguros.
Adotaremos o entendimento de que são cinco os desdobramentos
do Mercado Financeiro, pois assim abordaremos todos as subdivisões.
São segmentos do Mercado Financeiro: Mercado Monetário, Mercado
de Crédito, Mercado de Capitais, Mercado de
Câmbio e *Mercado de Seguros. *Há autores que não reconhecem este segmento
MERCADO MONETÁRIO
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de fluxo de caixa, operando-se geralmente a curto prazo e com elevada liquidez.
MERCADO DE CRÉDITO
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de aquisição de bens de consumo e de capital (fixo ou de giro). No Mercado de Crédito é possível operar com prazos curtos, médios e longos.
MERCADO DE CAPITAIS
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de aquisição de capitais e outros títulos, aquisição empresarial acionária, fusão e cisão de empresas, aquisição e negociação de ouro e outros ativos financeiros não monetários.
MERCADO DE CÂMBIO
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de trocas entre moedas de países diferentes. Tal necessidade surge devido ao mercado financeiro transpor as fronteiras nacionais através das importações, exportações, turismo, repasse de dinheiro para o exterior ou busca de investimento no exterior. As moedas são nacionais mas os negócios são internacionais, sendo solucionado pelo Mercado de Câmbio.
MERCADO DE SEGUROS
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de proteção contra eventuais danos aos bens adquiridos. A evolução do Mercado de Seguros fez com que os contratos também pudessem proteger bens jurídicos fora do comércio, como a vida, a saúde, a idade, a incapacidade de trabalho, em caso de doença ou idade avançada.
*Há autores que não reconhecem este segmento
O mercado financeiro pode ser definido como o fluxo de compra e venda de moeda, crédito, câmbio, seguro entre os agentes econômicos superavitários e os agentes econômicos deficitários, criando um ambiente fictício onde os investidores e os tomadores de recursos se encontram para negociar. São várias as referências sobre a origem do Mercado Financeiro, e conhecê-la é importante para entender seu conceito e posteriormente estudar os segmentos deste mercado.
- Surgem os agentes superavitários e agentes deficitários
- Surge a moeda-mercadoria e inicia o escambo
- Intermediação direta entre os agentes econômicos
- Impossibilidade de constituir poupança
- Dificuldade de encontro entre os agentes econômicos
- Demora na negociação
- Grande risco nas negociações
- Falta de confiança entre os agentes econômicos
- Variação de valor da moeda mercadoria
Surge então o intermediador financeiro, negociador que viajava e mantinha contato entre espécie de os interessados e realizava a intermediação entre os agentes econômicos, cobrando pelo seu serviço, mas criando uma confiança no negócio realizado.
- Menor risco nas negociações
- Maior rapidez nas negociações
- O intermediador era alguém de confiança que garantia a negociação
Na intermediação financeira indireta surgem os custos da negociação, que variavam conforme o tipo de negociação e os riscos sofridos pelo intermediador.
Na época da prática do ESCAMBO, a moeda-mercadoria gerava um grande empecilho nas negociações por perecer facilmente e por estar muito sujeita às variações da lei da oferta e procura. Por isso os agentes econômicos e os intermediadores necessitavam de uma moeda que pudesse ser estocada – poupança – e pudesse ter uma variação menor de seu valor.
A moeda era chamada shekel, e além de servir de unidade monetária também servia de unidade de medida e era usada tanto para determinar o peso da cevada quanto para definir o peso de determinados metais, como o cobre e o bronze, por exemplo.
Com a evolução da Intermediação Financeira Indireta, o intermediador financeiro passou a se especializar e também a se fixar em um local, onde poderia ser procurado por aqueles agentes econômicos que necessitassem negociar. Surgem então as primeiras bolsas de valores, bancos e caixas de pecúlio.
Junto com a evolução do mercado financeiro, o Estado passou a fiscalizar as intermediações com o fim de evitar abusos e fraudes dos intermediadores, protegendo os agentes econômicos e controlando a economia interna. Tal atuação do Estado gerou um clima de maior segurança nas negociações, aumentando o fluxo dos negócios.
- Surgimento da Intermediação Financeira Indireta e Especialização do Intermediador
- Mudança e aperfeiçoamento da Moeda-Mercadoria.
- Intervenção do Estado
Como vimos, o Mercado Financeiro é um ambiente de negociação de produtos financeiros entre dois sujeitos que têm interesses complementares e intenção de fechar um acordo, através de um intermediador financeiro. Tais sujeitos são os agentes econômicos superavitário e deficitário, ou seja, quem empresta dinheiro e quem toma emprestado para devolver com juros.
Câmbio e *Mercado de Seguros. *Há autores que não reconhecem este segmento
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de fluxo de caixa, operando-se geralmente a curto prazo e com elevada liquidez.
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de aquisição de bens de consumo e de capital (fixo ou de giro). No Mercado de Crédito é possível operar com prazos curtos, médios e longos.
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de aquisição de capitais e outros títulos, aquisição empresarial acionária, fusão e cisão de empresas, aquisição e negociação de ouro e outros ativos financeiros não monetários.
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de trocas entre moedas de países diferentes. Tal necessidade surge devido ao mercado financeiro transpor as fronteiras nacionais através das importações, exportações, turismo, repasse de dinheiro para o exterior ou busca de investimento no exterior. As moedas são nacionais mas os negócios são internacionais, sendo solucionado pelo Mercado de Câmbio.
Segmento do Mercado Financeiro que atende aos agentes econômicos nas suas necessidades de proteção contra eventuais danos aos bens adquiridos. A evolução do Mercado de Seguros fez com que os contratos também pudessem proteger bens jurídicos fora do comércio, como a vida, a saúde, a idade, a incapacidade de trabalho, em caso de doença ou idade avançada.
*Há autores que não reconhecem este segmento
Resumo de aula ministrada na Degrau Cultural.
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