SUJEITO
Sujeito
é o termo essencial da oração sobre o qual se diz alguma coisa. Ele pode ser
determinado, indeterminado ou mesmo inexistente na oração. O sujeito é um dos termos essenciais
da oração e, normalmente, está localizado antes do predicado. Para
identificar o sujeito, é necessário buscar o termo sobre o qual se diz alguma
coisa, verificar se ele pode ser
substituído por um pronome pessoal do caso reto e se ele concorda com o verbo. Esse
termo pode praticar ou sofrer a ação expressa na oração. Entretanto, existem
também orações sem sujeito.
Portanto,
o sujeito é classificado em:
·
determinado
·
simples
·
composto
·
implicito
·
indeterminado
·
inexistente
Como
identificar o sujeito?
Sobre o
sujeito é possível afirmar:
·
É
o termo da oração sobre o qual se declara alguma coisa.
·
Pode
ser substituído por pronome pessoal do caso reto.
·
Concorda
com o verbo.
Tipos
de sujeito
Os
sujeitos podem ser determinados ou indeterminados.
·
Sujeito
simples
Apresenta
um único núcleo e pode ser determinado facilmente.
Ex.: O filme brasileiro Tatuagem foi premiado no Festival de
Gramado.
Pergunta: O que foi
premiado no Festival de Gramado?
Resposta (ou sujeito
simples): O filme brasileiro Tatuagem.
Atenção! Além dos substantivos comuns
e próprios, os pronomes indefinidos também podem exercer a função de
sujeito na oração:
Ex.: Ninguém sabia
o que fazer naquela situação.
Pergunta: Quem
(não) sabia o que fazer naquela situação?
Resposta (ou sujeito
simples): Ninguém.
·
Sujeito
composto
Apresenta
dois ou mais núcleos facilmente determináveis.
Ex.: A pintura e a fotografia podem
eternizar um momento.
Pergunta: O que
pode eternizar um momento?
Resposta (ou sujeito
composto): A pintura e a fotografia.
·
Sujeito
implícito, elíptico, desinencial ou oculto
É
identificado pela desinência do verbo.
Ex.: Comprei uma
tela falsificada de Gustave Courbet.
Pergunta: Quem
comprou uma tela falsificada de Gustave Courbet?
Resposta (ou sujeito
implícito): Eu.
·
Sujeito
indeterminado
Não pode
ser identificado.
Casos de
sujeito indeterminado:
→ Verbo flexionado na terceira pessoa do plural,
sem referência a nenhum sujeito expresso anteriormente:
Falavam mal do
meu vizinho.
Pergunta: Quem
falava mal do meu vizinho?
Resposta: Não é
possível determinar.
→ Verbos
intransitivos, transitivos indiretos ou verbos de ligação flexionados na terceira pessoa do singular,
acompanhados da partícula “se”:
Chegou-se a
cogitar a ideia.
Pergunta: Quem
cogitou a ideia?
Resposta: Não é
possível determinar.
Precisa-se de
roteirista.
Pergunta: Quem
precisa de roteirista?
Resposta: Não é
possível determinar.
Fica-se bem em
Curitiba.
Pergunta: Quem fica
bem em Curitiba?
Resposta: Não é
possível determinar.
Atenção! No caso de verbo transitivo direto
flexionado na terceira pessoa do singular e acompanhado da palavra “se”, o
sujeito é determinado:
Compra-se ouro.
Pergunta: O que é
comprado?
Resposta (ou sujeito
simples): Ouro.
Oração
sem sujeito ou sujeito inexistente
Os casos
em que o sujeito é inexistente são:
→ Verbos
que indicam fenômenos da natureza:
Choveu muito
na quinta-feira.
→ Verbo “haver” no sentido de existir ou
indicador de tempo decorrido:
Há 10 anos que
tento viajar para a Suécia.
Havia duas camisas neste
guarda-roupa.
Havia duas camisas neste
guarda-roupa.
Atenção! O
uso coloquial do verbo
“ter”, com o sentido de “existir”, segue a mesma regra do verbo “haver”, ou
seja, é conjugado na terceira pessoa do singular:
Tinha muitas
pessoas na loja.
→ Verbo “fazer”, indicador de tempo cronológico
ou temperatura:
Faz três anos que me formei.
Faz muito calor naquele
teatro.
→ Verbo “ir”, indicador de tempo cronológico:
Já vão cinco anos que não vejo o meu
pai.
→ Verbo “estar”, indicador de temperatura:
Estava muito frio no
parque municipal.
→ Os
verbos “bastar” e “chegar”, no sentido de ser suficiente:
Chega de história,
faça a sua tarefa.
Basta de mentiras, você não me
engana mais.
* Retirado do Portal Mundo Educação.
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